As crianças desde cedo compartilham suas vontades consumistas de acordo com o que vivem em casa, mas cada uma com a sua realidade, Umas recebem mesada ou semanada, outras juntam as moedinhas que aparecem dentro de casa ou as moedinhas de um avô, tio ou pai, enquanto outras precisam trabalhar com os pais (triste fato). São realidades bem diferentes que demonstram a diversidade econômica deste país e nos mostram os cuidados que precisamos ter ao falar de economia com as crianças. Mas uma coisa é certa: toda criança tem o direito de aprender sobre sonhos e planejamento, por isso independente de suas vivências elas precisam ter consciência das suas realidades e planejar, por mais que sejam planos que fiquem no papel, mas o exercício de planejar as tornam adultos organizados ou próximo disso. Desde a moedinha até a mesada, todos têm o seu valor, cabe a nós, adultos, como vamos cuidar disso. Comece em casa!
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Quando nos tornamos adultos vimos que foi muito importante durante a nossa jornada cada textura, cor, colagem, músicas e desafios dos mais variados que encontramos quando fomos criança. Essa foi a nossa descoberta inicial do mundo. Então me pergunto sobre como está sendo a infância das crianças dessa nova geração com tantas guerras, abusos sexuais, abandonos nas ruas? Que cor essas crianças escolhem para pintar suas vidas? Precisamos de seres verdadeiramente humanos, que possam fazer suas escolhas baseadas no respeito, na consciência coletiva e em muitas outras habilidades que faltam neste planeta para que tenhamos um pouco mais de paz. Eu não digo somente dos seus filhos, mas principalmente daqueles que não tem a oportunidade de ter uma família que ame e que ensine. Crianças precisam conhecer outras realidades, precisam levar para toda a vida a gentileza, a gratidão. Crianças serão adultos que cometerão inúmeros erros, mas se levarem consigo a essência de valores humanos, saberão resolvê-los.. O que leva um adulto a cometer atrocidades? perversidades? Traumas? perdas? Guerras? Vamos cuidar enquanto é tempo, se quisermos mudar o mundo, então que comecemos pelas nossas crianças. Elas resumem qualquer discurso pela paz.
Mais cor, vida, alegria, educação. Mais infância. Que tal uma das histórias do Monstuart? Essa é uma das histórias do livrinho de aventuras que vem por aí! Oi, tudo bem? Eu sou o Monstuart, talvez você já tenha ouvido falar no meu nome. Eu viajo o mundo inteiro através da imaginação das crianças. Às vezes eu apareço no meio das caixas de brinquedos e fico a conversar com os seus amiguinhos, eles são muito simpáticos. Nesta postagem você encontrará uma das minhas aventuras e espero que goste. O sol havia acabado de nascer, lá fora os pássaros cantavam a música mais bonita e as flores dançavam junto com o vento pois era ele quem ensinava a coreografia. A natureza estava sempre em harmonia. A casa do Monstuart tem um lindo jardim e todos os dias pela manhã ele levanta, toma banho e vai para a mesa do café da manhã. Ao terminar de comer, Monstuart escova os dentes. - Cuidado com a torneira, Monstuart! Gritava a Mamãe do Monstuart. - Precisamos cuidar e salvar o planeta! Desligue-a quando não a estiver usando. Monstuart não entendia porque a torneira poderia salvar o planeta. Toda manhã ele pensava: - Será que a torneira é um super-herói? Como ela poderá salvar o planeta? Ele ficava imaginando a torneira do banheiro com uma super capa de poderes. Então, após escovar os dentes, ele ia até o jardim regar as plantas. Elas eram muito coloridas e perfumadas. Monstuart adorava ficar perto das árvores, das flores e dos pássaros. Sentava-se embaixo da maior árvore do seu jardim e fazia desenhos para que pudesse presentear seus pais, professora e amiguinhos. - Acho que não gostei deste desenho. E amassou a folha jogando-a para o lado. - Esse também não. E assim o fez várias vezes. Sem perceber, Monstuart ouviu uma voz suave. - Monstuart, querido, não machuque o meio ambiente. Ele ficou assustado quando percebeu que era a árvore que falava com ele. - A a a a a se se se se nho nho nhora, fa fa fa lou com com comigo? - Não tenha medo, há cem anos moro aqui e conheço a todos! Inclusive você que conheci desde pequenino. Por favor, sente-se. Monstuart viu que a senhora árvore tinha muito o que contar e conversar. Aquele momento seria muito especial para ele, então resolveu sentar e ouvir. - Vi que você amassou e jogou muitos papéis, não foi? - Não gostei deles, acho que hoje não estou inspirado. - Você sabe como são feitos os papéis? Monstuart ficou alguns segundos tentando pensar de onde vinham aqueles papéis. - Acho que são feitos de nuvens do céu. A árvore sorriu e respondeu: - Não, Monstuart, os papéis são feitos de árvore. Nesse momento, o pequeno monstrinho sentiu um frio na barriga e disse: - A senhora está me dizendo que outras árvores viraram papel? -Sim. Houve um silêncio no jardim. Naquele momento, as flores olhavam para o Monstuart, o vento já não dançava e o sol parecia se esconder por trás das nuvens. A senhora e sábia árvore então disse: - Não fique triste, só precisamos ajudar o meio ambiente. São ações muito simples e que você pode fazer todo dia! Monstuart sentiu que ele podia ser um super-herói naquele momento. Será que ele ficaria parecido com a torneira do banheiro e assim poderia salvar o planeta? A árvore então completou: -Ao tomar banho e escovar os dentes, utilize somente a quantidade de água necessária. Se estiver passando o sabonete ou escovando os dentes, desligue a torneira. A água está acabando no nosso planeta. Se não cuidarmos, ficaremos sem esse bem tão precioso. - Ahhhh, então era isso que a mamãe tanto falava. - Sempre que estiver com algo que não queira mais, procure um lixo para jogar. Não jogue no chão como as folhas de papel que você jogou. Nessa hora o Monstuart não sabia onde se esconder de tanta vergonha. - E utilize as coisas com cuidado, se for desenhar, pegue somente a quantidade de folhas que você precisa. Monstuart naquele momento entendeu que ele podia ser um super-herói e que ele poderia ajudar o meio ambiente. Lembrou que desperdiçava muita água ao regar as plantas pois o seu balde estava com um enorme furo. - Monstuart, o nosso planeta está ficando doente pois não estamos cuidando dele. Você pode nos ajudar? Então o pequeno Monstuart respondeu: - Eu viajarei por todo o planeta e levarei a sua mensagem a todos os meus novos amiguinhos que encontrarei pelo caminho. Envergonhado disse: - Posso lhe dar um abraço? - Claro, querido. Então Monstuart deu um grande abraço na senhora árvore. Depois juntou todas as suas coisas pelo jardim, inclusive os papéis amassados que ele mesmo havia jogado no chão. Correu para a sua casa e se preparou para viajar pelo mundo inteiro, visitando as crianças para falar sobre o meio ambiente e da importância de cuidarmos dele. Será que o Monstuart não está pela sua casa? Você gostou da minha história? Que tal contar para todo mundo o que você acabou de aprender?
Um super abraço do Monstuart! Você já deve ter ganhado um cofrinho alguma vez no passado. E hoje? Quantas crianças correm para guardar aquela moedinha achada debaixo do sofá ou aquele R$ 1 dado pelo tio? Certa vez, vi uma criança em uma padaria comprando alguns doces e ao receber o troco, recusou as moedas dizendo: "Eu não gosto de moedas!". Não estou aqui para contar a história da galinha que de grão em grão encheu o papo, mas eu gostaria de saber como estamos explicando para as nossas crianças a importância do dinheiro? Ou será que o dinheiro só tem valor em notas de cem reais? Uma moeda de R$0,50 mais outra moeda de R$0,50 podem e juntas com outras moedas podem alcançar um objetivo: um sapato novo, um estojo novo, um doce, uma entrada de cinema ou até mesmo uma doação. É possível perceber que algumas habilidades podem ser trabalhadas nesse processo: o fato de se ter um objetivo, de se ter paciência e de poupança (reserva). Os cofrinhos podem ser grandes, pequenos, coloridos e discretos, mas uma verdade pode ser dita: é emocionante encher o cofrinho de moedas e chegar o grande dia para abri-lo! Então seguem algumas dicas: 1. Presenteie seu filho, sobrinho, neto, afilhado com um cofrinho e junto com ele estabeleça um objetivo (fica mais emocionante). 2. As moedas podem ser diversificadas ou definidas: depositar apenas moedas de R$1,00. 3. Cofrinhos podem ser coletivos! É sempre bom ter uma ajudinha :) 4. Se puder, crie uma disciplina: todo dia depositar pelo menos uma moeda ou todo troco de moedas será destinado ao cofrinho. 5. Cuidado: seus filhos podem se tornar sequestradores de moedas. Explique que abrir a bolsa da mamãe ou a carteira do papai sem autorização não vale na busca incessante de moedas. 6. O cofrinho pode ser uma parceria: ele vale 30% ou %50% do presente de Natal ou algum presente extra solicitado durante o ano. 7. Paciência: não pode ceder aos pedidos inquietos e abrir o cofrinho antes da hora. Guardar dinheiro não é fácil e é por isso que ao abrir o cofrinho e contar o valor que foi alcançado, pode ser que seu filho analise muito bem o que vai comprar. Na minha época, até garrafa PET com a tampa vedada com fita e um corte no corpo da garrafa, valia como cofrinho. Qual consciência financeira você desenvolve junto com os seus filhos? Aguarde o próximo post! Até lá. Mari |
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