Que tal uma das histórias do Monstuart? Essa é uma das histórias do livrinho de aventuras que vem por aí! Oi, tudo bem? Eu sou o Monstuart, talvez você já tenha ouvido falar no meu nome. Eu viajo o mundo inteiro através da imaginação das crianças. Às vezes eu apareço no meio das caixas de brinquedos e fico a conversar com os seus amiguinhos, eles são muito simpáticos. Nesta postagem você encontrará uma das minhas aventuras e espero que goste. O sol havia acabado de nascer, lá fora os pássaros cantavam a música mais bonita e as flores dançavam junto com o vento pois era ele quem ensinava a coreografia. A natureza estava sempre em harmonia. A casa do Monstuart tem um lindo jardim e todos os dias pela manhã ele levanta, toma banho e vai para a mesa do café da manhã. Ao terminar de comer, Monstuart escova os dentes. - Cuidado com a torneira, Monstuart! Gritava a Mamãe do Monstuart. - Precisamos cuidar e salvar o planeta! Desligue-a quando não a estiver usando. Monstuart não entendia porque a torneira poderia salvar o planeta. Toda manhã ele pensava: - Será que a torneira é um super-herói? Como ela poderá salvar o planeta? Ele ficava imaginando a torneira do banheiro com uma super capa de poderes. Então, após escovar os dentes, ele ia até o jardim regar as plantas. Elas eram muito coloridas e perfumadas. Monstuart adorava ficar perto das árvores, das flores e dos pássaros. Sentava-se embaixo da maior árvore do seu jardim e fazia desenhos para que pudesse presentear seus pais, professora e amiguinhos. - Acho que não gostei deste desenho. E amassou a folha jogando-a para o lado. - Esse também não. E assim o fez várias vezes. Sem perceber, Monstuart ouviu uma voz suave. - Monstuart, querido, não machuque o meio ambiente. Ele ficou assustado quando percebeu que era a árvore que falava com ele. - A a a a a se se se se nho nho nhora, fa fa fa lou com com comigo? - Não tenha medo, há cem anos moro aqui e conheço a todos! Inclusive você que conheci desde pequenino. Por favor, sente-se. Monstuart viu que a senhora árvore tinha muito o que contar e conversar. Aquele momento seria muito especial para ele, então resolveu sentar e ouvir. - Vi que você amassou e jogou muitos papéis, não foi? - Não gostei deles, acho que hoje não estou inspirado. - Você sabe como são feitos os papéis? Monstuart ficou alguns segundos tentando pensar de onde vinham aqueles papéis. - Acho que são feitos de nuvens do céu. A árvore sorriu e respondeu: - Não, Monstuart, os papéis são feitos de árvore. Nesse momento, o pequeno monstrinho sentiu um frio na barriga e disse: - A senhora está me dizendo que outras árvores viraram papel? -Sim. Houve um silêncio no jardim. Naquele momento, as flores olhavam para o Monstuart, o vento já não dançava e o sol parecia se esconder por trás das nuvens. A senhora e sábia árvore então disse: - Não fique triste, só precisamos ajudar o meio ambiente. São ações muito simples e que você pode fazer todo dia! Monstuart sentiu que ele podia ser um super-herói naquele momento. Será que ele ficaria parecido com a torneira do banheiro e assim poderia salvar o planeta? A árvore então completou: -Ao tomar banho e escovar os dentes, utilize somente a quantidade de água necessária. Se estiver passando o sabonete ou escovando os dentes, desligue a torneira. A água está acabando no nosso planeta. Se não cuidarmos, ficaremos sem esse bem tão precioso. - Ahhhh, então era isso que a mamãe tanto falava. - Sempre que estiver com algo que não queira mais, procure um lixo para jogar. Não jogue no chão como as folhas de papel que você jogou. Nessa hora o Monstuart não sabia onde se esconder de tanta vergonha. - E utilize as coisas com cuidado, se for desenhar, pegue somente a quantidade de folhas que você precisa. Monstuart naquele momento entendeu que ele podia ser um super-herói e que ele poderia ajudar o meio ambiente. Lembrou que desperdiçava muita água ao regar as plantas pois o seu balde estava com um enorme furo. - Monstuart, o nosso planeta está ficando doente pois não estamos cuidando dele. Você pode nos ajudar? Então o pequeno Monstuart respondeu: - Eu viajarei por todo o planeta e levarei a sua mensagem a todos os meus novos amiguinhos que encontrarei pelo caminho. Envergonhado disse: - Posso lhe dar um abraço? - Claro, querido. Então Monstuart deu um grande abraço na senhora árvore. Depois juntou todas as suas coisas pelo jardim, inclusive os papéis amassados que ele mesmo havia jogado no chão. Correu para a sua casa e se preparou para viajar pelo mundo inteiro, visitando as crianças para falar sobre o meio ambiente e da importância de cuidarmos dele. Será que o Monstuart não está pela sua casa? Você gostou da minha história? Que tal contar para todo mundo o que você acabou de aprender?
Um super abraço do Monstuart!
0 Comentários
Você já deve ter ganhado um cofrinho alguma vez no passado. E hoje? Quantas crianças correm para guardar aquela moedinha achada debaixo do sofá ou aquele R$ 1 dado pelo tio? Certa vez, vi uma criança em uma padaria comprando alguns doces e ao receber o troco, recusou as moedas dizendo: "Eu não gosto de moedas!". Não estou aqui para contar a história da galinha que de grão em grão encheu o papo, mas eu gostaria de saber como estamos explicando para as nossas crianças a importância do dinheiro? Ou será que o dinheiro só tem valor em notas de cem reais? Uma moeda de R$0,50 mais outra moeda de R$0,50 podem e juntas com outras moedas podem alcançar um objetivo: um sapato novo, um estojo novo, um doce, uma entrada de cinema ou até mesmo uma doação. É possível perceber que algumas habilidades podem ser trabalhadas nesse processo: o fato de se ter um objetivo, de se ter paciência e de poupança (reserva). Os cofrinhos podem ser grandes, pequenos, coloridos e discretos, mas uma verdade pode ser dita: é emocionante encher o cofrinho de moedas e chegar o grande dia para abri-lo! Então seguem algumas dicas: 1. Presenteie seu filho, sobrinho, neto, afilhado com um cofrinho e junto com ele estabeleça um objetivo (fica mais emocionante). 2. As moedas podem ser diversificadas ou definidas: depositar apenas moedas de R$1,00. 3. Cofrinhos podem ser coletivos! É sempre bom ter uma ajudinha :) 4. Se puder, crie uma disciplina: todo dia depositar pelo menos uma moeda ou todo troco de moedas será destinado ao cofrinho. 5. Cuidado: seus filhos podem se tornar sequestradores de moedas. Explique que abrir a bolsa da mamãe ou a carteira do papai sem autorização não vale na busca incessante de moedas. 6. O cofrinho pode ser uma parceria: ele vale 30% ou %50% do presente de Natal ou algum presente extra solicitado durante o ano. 7. Paciência: não pode ceder aos pedidos inquietos e abrir o cofrinho antes da hora. Guardar dinheiro não é fácil e é por isso que ao abrir o cofrinho e contar o valor que foi alcançado, pode ser que seu filho analise muito bem o que vai comprar. Na minha época, até garrafa PET com a tampa vedada com fita e um corte no corpo da garrafa, valia como cofrinho. Qual consciência financeira você desenvolve junto com os seus filhos? Aguarde o próximo post! Até lá. Mari |
HistóricoCategorias |